terça-feira, 4 de dezembro de 2012

RELACIONAMENTO  PROFESSOR -ALUNO.



ESTELMA DE OLIVEIRA LEITE VIEIRA[1]
Marilene Nascimento Siqueira Schneider[2]



RESUMO

Objetivou-se com esta pesquisa investigar como ocorre o relacionamento professor-aluno no quarto ano do ensino fundamental da Escola Antônia Cândida de Melo, localizada na cidade de Dourados, MS. Realizou-se um estudo de caso, tendo como sujeitos da pesquisa uma sala de aula de quarto ano, visando alcançar resultados através da observação. Os resultados preliminares mostram que o relacionamento entre professores-alunos nesta sala de aula ocorre de maneira bastante significativa e verdadeira, o que contribui para uma boa repercussão na construção do ensino e da aprendizagem. O trabalho torna-se relevante na medida em que educadores possam sentir-se incentivados para melhorar suas práticas pedagógicas; conseguindo formar alunos ativos e participativos na sociedade. Para tanto, utilizou-se como aporte teórico os estudos de Tiba (1998), Vasconcellos (1997) e Fleuri (2001).

PALAVRAS-CHAVE: relacionamento - professor - aluno.


ABSTRACT

The objective of this research is to investigate how the teacher-student relationship in the fourth year of primary School Candida Antonia de Melo, located in the city of Dourados. We conducted a case study, with the research subjects a classroom of fourth year in order to achieve results through observation. Preliminary results show that the relationship between teachers and students in this classroom is quite significant and real, which contributes to good effect in the construction of teaching and learning. The work is relevant to the extent that educators may feel encouraged to improve their teaching practices to provide students getting active and involved in society. For this purpose, was used as the theoretical basis of studies  
Tiba (1998), Vasconcellos (1997) e Fleuri (2001).

KEY-WORDS: relationship – teacher – student.


1. INTRODUÇÃO
Há vários anos a educação no Brasil está em crise, devido a um grande dilema a que a sociedade no geral se apegou ao entender que um bom ensino deve acontecer dentro da sala de aula com aulas tradicionais. A temática desenvolvida foi especificamente sobre o relacionamento professor-aluno, um assunto que, de certa maneira, influencia na construção do conhecimento.
A intenção da pesquisa foi identificar como ocorre o relacionamento professor-aluno dentro da sala de aula dos anos iniciais e como este interfere na construção do conhecimento dos alunos.
Dessa forma, o presente trabalho é fruto de pesquisas, discussões e reflexões a respeito da importância de um bom relacionamento entre professor-aluno dentro da sala de aula e como este relacionamento interfere na aprendizagem dos mesmos. Nos dias atuais, na maioria das escolas brasileiras, a grande preocupação é cumprir o cronograma das aulas e dos conteúdos. Segundo Noguerol (1999,p.11):

o papel do professor é ensinar, mostrar os conteúdos – os conteúdos por excelência – e, por isso, não se pode perder tempo ensinando a aprendê-los (que paradoxo!), não há tempo para tudo. E, mesmo que se reconheça que os alunos não os entendem, continua-se “mostrando” os “conteúdos”, sem mudar de estratégia!

O objetivo deste trabalho é verificar como ocorre o relacionamento professor-aluno na Escola Municipal Antonia Cândida de Melo, Dourados MS, em que a partir de levantamento de dados, e com base em fontes teóricas possa-se oferecer alternativas diferenciadas do cotidiano da escola pesquisada; para que os alunos mantenham o interesse e a participação dentro da sala de aula.
Como deve ocorrer o relacionamento professor-aluno do quarto ano do Ensino Fundamental para que haja uma construção do conhecimento de maneira significativa? Quais os mecanismos que o professor deve priorizar em sua prática pedagógica para que haja uma construção significativa de conhecimento no quarto ano do Ensino Fundamental? São indagações que serão respondidas no decorrer da coleta de dados juntamente com embasamento teórico de alguns escritores.
Através da coleta de dados na escola Municipal Antonia Cândida de Melo na cidade de Dourados MS, que trata de um estudo de caso, através de cinco dias de observação que evidencia como esta pesquisa foi desenvolvida, com qual turma, quantidade de alunos e professores, destacando os principais pontos alcançados em sua realização.
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2. RELACIONAMENTO PROFESSOR-ALUNO NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM
         Com base em fontes teóricas oferecidas pelos escritores Içami Tiba (1998) e Celso Vasconcellos (1997), sabe-se que o relacionamento professor-aluno é uma ligação muito forte e interfere na construção do conhecimento do aluno. Percebe-se há vários anos, que a educação no Brasil está em crise, devido a um grande engano a que a sociedade, no geral, se apegou, ao pensar que um bom ensino deve ocorrer dentro da sala de aula e que o único possuidor de conhecimento é o educador, sendo ele o transmissor desses conhecimentos para uma turma de alunos que memorizam o que escutam e esquecem, logo após, realizarem uma avaliação referente ao assunto memorizado. De acordo com Vasconcellos, “[...] o que o aluno aprende é um conjunto de dados, de informações que devem ser reproduzidas e devolvidas ao professor quando solicitadas [...]” (1997, p.24).
         Sabe-se que outro fator importante que interfere na construção do conhecimento do aluno e no seu relacionamento com o professor é a questão do educador não respeitar as diferenças, entre os alunos em sala de aula. O professor considera que todos são estudantes e, portanto, são tratados de maneira igual, sem pontuar as diferentes etapas de desenvolvimento, adaptação, esperando que todos os alunos apresentem os mesmos resultados de desempenho. Assim sendo, os alunos perdem totalmente o interesse em aprender, em estar na sala de aula, na escola, em conversar com seu professor, e de querer aprender. Para Tiba: “O cuidado que você, professor deve ter ao organizar suas aulas precisa ser equivalente ao de um cozinheiro que se esmera no preparo de suas iguarias” (TIBA, 1998, p.38).
         Desta forma percebe-se que, os professores, na maioria das vezes, transmitem o conteúdo para seus alunos e não explicam o porquê, que o educando, precisa aprender determinados conteúdos, ou até mesmo, não encaixa esses conteúdos na realidade, no cotidiano de seus alunos, propiciando que estes se desgostem com o professor, com a disciplina e se achando incapazes de seguir sua caminhada escolar.
         Percebe-se que, na maioria das escolas do país, o professor elabora suas aulas através de textos e atividades que são passadas no quadro negro para os alunos copiarem. Ao repassar um texto de um livro para o quadro, o professor explica o conteúdo, alguns prestam atenção, outros mexem com outros colegas ou fazem tarefa de outras disciplinas; alguns dormem e outros fazem palhaçadas, interrompendo a aula a todo o momento e o professor continua sua explicação para quem quiser ouvir. Após terminá-la, passa atividades e pede para que os alunos respondam e levem o caderno até ele, para que possa corrigí-lo. A aula termina, o educador se retira da sala com o sentimento de dever cumprido e o aluno corre para fora aliviado por chegar a hora do intervalo ou da saída. Nesta vertente Fleuri nos mostra que: (2001, p.42)

[...] normalmente o professor chega em sala, faz a chamada, vai ao quadro negro e começa explicar. Os alunos escutam, fazem anotações, conversam, brincam, sonham ou dormem. Quando toca o sinal, o professor interrompe suas explicações e os alunos, num suspiro de desafogo, saem ansiosos por reencontrar seu mundo e seu eu deixado fora da sala de aula.   

         Definitivamente, com rotinas iguais a essa, que tipo de relacionamento existe entre professor e aluno? É o relacionamento do “poderoso conhecedor de tudo” com o que não conhece absolutamente nada. A aprendizagem ocorrida em salas assim é chamada de aprendizagem mecânica. Essa é uma técnica na qual o professor transmite aos seus alunos assuntos que, além de não fazerem parte do cotidiano, são conteúdos ensinados de maneira rotineira, sem criatividade e sem emoção.
         Já Paulo Freire em seu livro Pedagogia do Oprimido, nos descreve que a educação pode ser comparada como uma concepção “bancária”, onde o educador deposita seu conteúdo para seus alunos e estes se tornam os depositantes da situação, ou seja, o professor leciona suas aulas de forma mecânica, fala o tempo todo e seus alunos ouvem, de maneira bastante paciente, conteúdos que, muitas vezes, estão fora da realidade dos educandos. Por ocorrerem aulas assim, o educando apenas se preocupa em memorizar o conteúdo até o dia da prova, pois ele não entendeu, de maneira significativa, o que lhe foi “ensinado”, portanto, cabe a ele decorar a matéria para ir bem na prova e, depois, esquecê-la. Essas ações que ocorrem em nosso país, muitas vezes, favorecem a sociedade brasileira, pois nosso país capitalista precisa de indivíduos que cumpram seu papel na sociedade, sem questionar, sem discutir; apenas aceitem o que lhes foi ordenado e o fazem sem reclamar. Segundo Paulo Freire, “na verdade, o que pretendem os opressores “é transformar a mentalidade dos oprimidos e não a situação que os oprime”, e isto para que, melhor adaptando-os a esta situação, melhor os dominem” (1987, p. 60). 
Desta forma fica claro que a bagunça na sala de aula, a falta de interesse por parte dos alunos é conseqüência da falta de adequação no processo de ensino, ou seja, a aula quando está resumida em copiar o que está na lousa se torna um tédio, e alunos entediados buscam algo mais interessante para se fazer. As crianças são impedidas de perguntarem, de participarem das aulas, suas dúvidas são obrigadas a esperarem ou até sumirem, aprendem apenas o que trazem os livros didáticos, seja conteúdo que faça parte ou não da sua realidade. Assim, o aluno seguirá sua carreira escolar como uma etapa da vida que é obrigado a ultrapassar, sem se sentir atraído visando-a terminá-la logo, sem pensar em um estudo contínuo. “A “soda cáustica” das aulas pode ser impassibilidade, incapacidade, monotonia e mau humor. Estes temperos estimulam a indisciplina” (TIBA, 1998, p. 36); assim se o professor preparar aulas em que os alunos só fazem cópias, respondem perguntas, ouvem o que o educador fala, certamente os alunos se cansarão e irão buscar meios que os animem para continuarem na sala de aula, meios estes que serão considerados pelo educador como indisciplina, acarretando desentendimentos entre educador e alunos na sala de aula.
Desta maneira, se o professor elaborar aulas com recursos inovadores, diferentes, como: uso do computador, datashow, rádio, além de usar métodos como: jogos, peças de teatros, fantoches, entre outros. Desta forma, o professor estará realizando uma prática pedagógica interessante e modificada, fora da rotina dos alunos, para que estes sintam prazer em estar na escola e participar das aulas; cabe ao professor procurar aplicar métodos que chamem a atenção de seus alunos, que os convidem para participarem da aula, de forma que haja questionamentos, discussões, pesquisas; uma participação positiva entre professor e aluno, contribuindo, assim, para o bom relacionamento entre eles. Tiba aponta que “O professor é, na realidade, o mestre-cuca da sua matéria” (1998, p. 36).
Outro fator importante a destacar neste trabalho é a relação e à participação do aluno em sala de aula, em que, este tem o direito de acrescentar seus comentários e suas opiniões educativas durante as aulas; e é função do professor usar desses comentários como sugestão para a explicação de seu conteúdo em sala, havendo, assim, uma interação entre educador e educando para que, dessa maneira, o aluno esteja sempre buscando participar das aulas; proporcionando, assim, a construção do bom relacionamento entre professor-aluno, e a construção do seu próprio conhecimento. Segundo Vasconcellos: “[...] Para haver uma interação na sala de aula, deve haver uma ligação entre as falas do aluno-professor, professor-aluno, aluno-aluno [...]” (1997, p.19), proporcionando, dessa maneira, que o aluno se torne um cidadão crítico-participativo na sociedade em que vive, sabendo expressar suas idéias e opiniões, e, assim, trocar informações com as pessoas da sociedade em que está inserido. Em sintonia com o pensamento de Vasconcelos explica, Freire: “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” (1996, p.23).
É necessário que o educador traga o seu conteúdo para o cotidiano, ou seja, quando um professor estiver explicando seu conteúdo, é importante que ele pontue para seus alunos a importância de se aprender, para que será utilizado, como e quando usará no seu dia-a-dia o que lhe está sendo ensinado; o aluno precisa ser convencido da importância de se conhecer sobre determinado assunto. Segundo Tiba “Quando o aluno não consegue transpor para a sua vida o que o professor lhe ensina, ele se desinteressa da matéria” (TIBA, 1998, p.54).    
É de suma importância ao professor ser humilde em sua prática pedagógica, ou seja, o professor precisa ouvir o que seus alunos têm a dizer, e, por meio dessa ação, o educador estará ensinando e aprendendo no mesmo momento. O aluno quando percebe que suas opiniões são importantes para o educador, automaticamente participará das aulas, de maneira mais produtiva, favorecendo a relação professor-aluno. O educador deve também, valorizar os conhecimentos prévios de seus alunos, para que por meio desses conhecimentos, prepare suas aulas, sem haver repetições de informações, e sim inovações, conhecimentos mais avançados, propiciando, desta forma, a autoconfiança por parte dos alunos. Tiba explica que:

[...] O relacionamento professor-aluno melhora muito quando o aluno inverte o papel com o professor. É uma maneira de o aluno sentir-se com o poder daquele que fala, que explica. Além do mais, é supereducativo, pois o aluno passa a respeitar o professor (1998, p. 105).


2.1. A importância da família na Escola
Pergunta-se porque a família é importante no ambiente escolar? Percebe-se atualmente que a escola não desenvolve seus objetivos sem a colaboração da família e a família não atinge um futuro significativo sem a escola, pois, uma depende da outra para atingir um objetivo importante na vida do educando/filho, o qual é: possuir uma aprendizagem verdadeira e um futuro melhor. É preciso que a escola se conscientize de que seu ambiente necessita ser agradável para o aluno querer estar assim como o ambiente familiar e ambas devem possuir conceitos parecidos para beneficiar os alunos/filhos.
Verifica-se que em anos atrás era dever exclusivamente da família educar seus filhos; mas com o passar do tempo pais e mães tiveram que começar a dividir as despesas de casa, as mães que possuíam a função de cuidar da casa e educar os filhos foi atribuído ainda a função de ajudar com as despesas de casa, ocorrendo o fato de a escola se preocupar também com a instrução das crianças além do ensino científico, responsáveis assim em formar o caráter destes alunos para agirem na sociedade como cidadãos responsáveis pelos seus atos.
Assim, com a participação dos pais na escola; diversas mudanças positivas ocorrem seja na aprendizagem dos alunos, no relacionamento pais-professores, pais-filhos, professores-alunos. A presença dos pais no cotidiano do filho na escola é de extrema importância; pois, percebem que seus pais se importam com sua aprendizagem, com seu desempenho, com sua participação nas aulas e acabam se esforçando para se mostrarem bons alunos, procurando participar das aulas, fazer as atividades, trabalhos e atingir sucesso nas avaliações, resultando em alunos esforçados e o educador sentirá prazer em preparar aulas motivadoras, que instiguem seus alunos a procurar o conhecimento, propiciando uma troca de conhecimentos entre alunos e professores, favorecendo o bom relacionamento entre eles. Por isso, Tiba afirma: “uma educação a seis mãos refere-se a uma educação homogênea e equilibrada, buscada pelo pai, pela mãe e pela escola” (1998, p.157). Todos unidos para fazer a mudança na educação da sua comunidade, uma mudança significativa, trazendo resultados positivos a todos os envolvidos.
 
2.1.1. Afetividade na sala de aula.
“A emoção não é uma ferramenta menos importante que o pensamento” (2009, www.webartigos.com), desta forma, é de suma importância que o educador ministre suas aulas e trate seus alunos com carinho, amizade, cooperação, respeito e solidariedade, que realizem trabalhos em grupos para que haja interação entre os colegas e o professor, pois, o educador deve educar seus alunos com afetividade e não somente educá-los para agirem com afetividade; assim, “o professor autoritário, o professor licencioso, o professor competente, sério, o professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso da vida e das gentes, o professor mal-amado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua marca” (S/D http://dieksonprof.files.wordpress.com).

3. METODOLOGIA
O estudo de caso é um tipo de pesquisa que permite abstrair conclusões, ou seja, usa-se a experiência adquirida através de observações e questionários realizados na escola pesquisada e encaixa-se com a teoria. De acordo com Ludke: “Quando queremos estudar algo singular, que tenha um valor em si mesmo, devemos escolher o estudo de caso” (1986, p.17). Para tanto o estudo foi delimitado, realizado apenas em uma sala de aula de quarto ano e com seu professor, cujo objetivo pontuou-se na observação do relacionamento entre o professor e alunos do referido ano.
A coleta de dados foi realizada na Escola Municipal Antonia Cândida de Melo, na cidade de Dourados MS, no período matutino, através de cinco dias consecutivos de observação entre o dia primeiro de agosto a cinco de agosto do ano de dois mil e onze.   

4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Com base nos dias observados, e conversa informal com alunos e professor do quarto ano do Ensino Fundamental da escola Antonia Cândida de Melo, do período matutino; descreve-se que os alunos do quarto ano, são alunos relativamente comportados, tem atitudes normais de crianças da sua idade, o qual para um professor manter o controle da sala, tem que possuir várias estratégias para usá-las, dependendo da ocasião. Os alunos respeitam, admiram e gostam muito do professor; em conversa informal com os alunos, todos (sem exceção), disseram que gostam muito do professor, que ele é muito legal. Alguns disseram assim: “_ eu sei que às vezes o professor fica bravo com a gente, mas é porque nós fazemos muita bagunça; então ele perde a paciência, mas eu gosto dele”.
Já o professor relata que gosta muito dos seus alunos, gosta do seu trabalho, mesmo com todas as dificuldades que encontra no caminho; disse ainda que as vezes encontra pessoas na rua que já foram seus alunos e o reconhecem, isso o deixa muito orgulhoso; ele se sente recompensado pelo seu trabalho de professor. O professor deseja que os alunos se lembrem dele como um professor legal, atencioso e dedicado com a educação.

5. CONCLUSÃO.
 Ao contrário do que se esperavam, os resultados apontam uma sala de aula que alunos e professor se relacionam muito bem, sem haver muitas divergências, aborrecimentos, e, quando aparecem, são facilmente resolvidos, mantendo sempre a amizade, o carinho e respeito. Verificou-se ainda que os alunos gostam muito do professor, o respeitam, são amigos e tudo o que ocorre entre eles é recíproco, ou seja, a troca de carinhos, amor, afeto, respeito e amizade.
A pesquisa trouxe benefícios diante dos objetivos pretendidos, pois, podemos perceber como ocorre o relacionamento entre professor-aluno na sala pesquisada. A escola pesquisada terá acesso às informações e fontes teóricas que deixam bastante claro sobre a importância de se planejar aulas diferenciadas, com o uso de tecnologias; a importância de ouvir os alunos, seus conhecimentos prévios, suas opiniões e seus questionamentos.
Portanto, após a realização desta pesquisa pode-se informar que para que ocorra um relacionamento construtivo entre professor e aluno na sala de aula é preciso que aulas diferenciadas sejam preparadas para os alunos, aulas que pedem suas opiniões, dúvidas, que não fique só no quadro negro, caderno e no livro didático. É necessário que inovem os métodos de ensino para que ocorra uma aprendizagem significativa na vida dos alunos. O professor deve valorizar seu aluno, suas ideias, valores, culturas, conhecimentos prévios e através destes mecanismos prepararem suas aulas diferenciadas.
Se tornar um professor de anos iniciais é se envolver com seus alunos através de um ensino com qualidade, propiciar oportunidades para uma aprendizagem verdadeira com estímulos, tornando-se desta forma, um professor com qualidade em sua vida pessoal e profissional.

6. REFERÊNCIAS.
CARVALHO,Diekson. A importância da afetividade na construção do conhecimento através do processo de ensino-aprendizagem. Artigo disponível em http://diekson.files.wordpress.com (acesso em 18/06/2011).
FLEURI, Reinaldo Matias. Educar pra quê? Contra o autoritarismo da relação pedagógica na escola. 9ed. São Paulo: Cortez, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa/ 35ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17ed. Rio de Janeiro, 1987.
LUDKE, Menga. Pesquisa em Educação: abordagem qualitativa. São Paulo: EPU, 1986.
NOGUEROL, Artur. Aprender na escola: técnicas de estudo e aprendizagem. Trad Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
 PELAES, Ângela. A importância da afetividade para o processo ensino-aprendizagem. Artigo disponível em www.webartigos.com (acesso em 20/06/2011).
TIBA, Içami. Ensinar Aprendendo: como superar os desafios do relacionamento professor-aluno em tempos de globalização. São Paulo: Gente, 1998.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do conhecimento em sala de aula. 6ed. São Paulo: Libertad, 1997.














[1] Graduada em Pedagogia, UNIGRAN –MS.
[2] Graduada em Pedagogia, UNIGRAN - MS.

 

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